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A compra de um imóvel é um passo importante e que precisa ser dado com consciência, de forma a não correr o risco de perder o bem. Por esse motivo, as construtoras adotam regras ao realizar financiamentos e se certificam de que o cliente poderá arcar com as parcelas assumidas.
Neste post mostraremos quais as situações e as condições em que uma pessoa corre o risco de perder um imóvel financiado. Mostraremos ainda como evitar a perda da propriedade, destacando a importância de um bom planejamento financeiro.
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Desde 1997, a lei da alienação fiduciária — ou seja, quando o imóvel pertence ao banco até a quitação das parcelas do financiamento — permitiu que o processo de retomada do imóvel financiado via instituição bancária ocorresse de forma mais rápida, dispensando inclusive ações judiciais.
A Caixa Econômica Federal, o banco que mais realiza financiamentos habitacionais no país, pode pedir a posse do imóvel em caso de atraso de, em média, três parcelas mensais seguidas do financiamento.
Dessa forma, é possível que o cliente seja notificado extrajudicialmente para quitar a dívida, incluindo nessa conta juros, multa e correção monetária. Caso não sejam quitadas as parcelas, já é possível que o banco peça a posse da casa ou do apartamento. Nesse caso, as propriedades são levadas a leilão.
Deixar dívidas em aberto, como condomínio e IPTU, também pode levar à perda. Em ambas as situações, o bem pode ser levado a leilão para quitar a dívida, mas em um processo mais lento do que no atraso das parcelas do financiamento, por exemplo.
Outro risco é aceitar ser fiador de alguém em um contrato de aluguel. Quando o inquilino deve o pagamento, o dono do imóvel pode cobrar do fiador, inclusive pedindo que use o imóvel dado em garantia na fiança. Quem dá o imóvel como garantia em um empréstimo também corre esse risco.
Se você não quer assumir o risco de perder a sua propriedade, acompanhe abaixo as nossas dicas e se planeje!
Ao fechar um contrato de financiamento, estude-o ao máximo e saiba quais parcelas e valores você está assumindo. Normalmente, a primeira prestação mensal da parcela financiada não pode ultrapassar 30% da renda líquida do comprador. Portanto, certifique-se de que o financiamento está abaixo desse percentual.
Acompanhe também os prazos para pagamento e busque créditos que permitam a redução do valor das parcelas à medida que elas são pagas.
É sempre importante ter algum dinheiro guardado para dar de entrada na compra do imóvel e, assim, fugir de juros e parcelas que podem complicar sua situação financeira. Para isso, planeje com antecedência a busca pelo imóvel, economizando e cortando despesas desnecessárias.
Depois de comprar, se algo mudar e você se ver em uma situação complicada com as contas, correndo o risco de perder o imóvel financiado, não espere a dívida aumentar e se transformar em um valor impagável. Procure a instituição financiadora e negocie o pagamento. Indique as dificuldades e tente uma solução boa para você e para o banco.
Após adquirir o primeiro apartamento ou casa, ninguém quer correr o risco de perder um imóvel financiado. Por isso, é fundamental estar ciente de todos os aspectos relacionados a essa compra. Planejamento financeiro é a chave do sucesso. E, em caso de problemas com o orçamento, não deixe de buscar a instituição financeira para negociar a dívida antes que seja tarde demais.
Agora que você já sabe quais os riscos de perder um imóvel financiado, compartilhe este artigo nas suas redes sociais e deixe seus amigos e seguidores por dentro do assunto!
