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A comprovação de renda é uma das principais etapas do processo de obtenção de um financiamento imobiliário. Mas como comprovar renda sendo autônomo, sem ter o registro de um holerite ou de um contrato de trabalho?
Se você é um profissional liberal ou trabalha de forma autônoma, não se preocupe. Há diferentes formas de comprovar que possui rendimentos e que tem condições de honrar com um financiamento. Confira.
Um financiamento imobiliário nada mais é do que um empréstimo. O banco fornece o valor necessário para a compra do imóvel, e o mutuário devolve o montante de forma parcelada. Para evitar o risco da inadimplência, o financiador precisa ter certeza de que o comprador tem capacidade de pagar pelo valor emprestado.
Além disso, a renda comprovada tem influência direta no total a ser concedido. Quanto maiores os lucros, mais alto poderá ser o empréstimo. No caso do profissional autônomo, há diferentes formas de comprovar essa renda. Confira.
Independentemente da origem dos seus rendimentos, todo o trabalhador precisa pagar Imposto de Renda. E a declaração enviada à Receita Federal pode ser utilizada como comprovante para obter o financiamento imobiliário.
Dependendo do banco onde você deseja financiar o imóvel, poderão ser solicitados outros documentos complementares à declaração do Imposto de Renda, pois ela se refere ao ano anterior.
A Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (Decore) é um documento emitido pelo seu contador, que deve ser devidamente registrado em um Conselho Regional de Contabilidade.
Trata-se de um documento oficial, que substitui o holerite e é aceito pela maioria dos bancos durante o processo de análise de crédito e concessão de diferentes modalidades de financiamentos.
Em alguns bancos, o próprio extrato bancário pode ser utilizado como comprovante de renda. Porém, geralmente as instituições fazem uma série de exigências para que esse meio seja aceito para conceder o financiamento.
A principal delas diz respeito ao tempo de comprovação do fluxo financeiro do cliente. Os bancos costumam exigir que o cliente mantenha um determinado saldo médio por um período não inferior a seis meses para considerar o documento eficaz para comprovar a renda.
Além de apresentar a documentação acima, há outros cuidados que o profissional autônomo deve tomar para melhorar suas chances de aprovação de um pedido de financiamento. O objetivo é sempre comprovar que suas finanças são saudáveis.
Manter uma conta corrente ativa, por exemplo, é muito importante. Além disso, é necessário ficar atento a eventuais restrições ao seu CPF. Ter o “nome sujo” dificulta bastante a obtenção de qualquer crédito.
É importante também manter toda a sua documentação organizada e formalizar seu negócio, o que pode ser feito por meio de um cadastro como Microempreendedor Individual (MEI).
Agora você já sabe como comprovar renda sendo autônomo e pode seguir em frente com o projeto de adquirir seu imóvel. Então, organize sua documentação e prepare-se para realizar o sonho da casa própria.
E se você tem uma conta no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), pode usar o saldo para auxiliar no financiamento. Confira como no artigo “Saiba mais sobre o FGTS no financiamento de imóvel”!
